EXERCÍCIOS – REGIONALIZACAO BRASILEIRA
Questão - (Ufpi) Observe o mapa de divisão regional do Brasil e, em seguida, assinale a proposição correta:


a) O número 5 assinala a região Sul, onde se concentram numerosos descendentes de europeus, que utilizaram a terra mantendo a cobertura vegetal original, adotando um sistema de agricultura extensiva e de autoconsumo.
b) O número 1 corresponde à região de maior área, onde as condições naturais permitiram o estabelecimento de uma floresta temperada homogênea e que vem apresentando crescente extensão de áreas devastadas, porque ainda não utiliza modelos de desenvolvimento sustentável.
c) O número 2 indica a região que teve menor importância econômico-social no período colonial e que, após o período áureo da mineração, voltou às condições de pobreza dos primeiros séculos de colonização.
d) O número 4 identifica a região que apresenta maior índice de industrialização, com destaque para as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, que polarizam as demais regiões brasileiras.
e) O número 3 assinala a região Centro-Oeste, que passou a crescer após a construção de Brasília, mesmo apresentando condições naturais adversas, advindas da presença do bioma caatinga.

02 Questão - (Fuvest 98) A divisão do território brasileiro em 3 grandes complexos regionais -Amazônia, Nordeste e Centro-Sul - tem a vantagem de caracterizar

a) a Amazônia, com seus recursos explorados a partir de um planejamento global do Estado.
b) o Nordeste, como um pólo de atração demográfica, em decorrência do turismo.
c) o Centro-Sul, como região socioeconômica de poucos contrastes internos.
d) a homogeneidade econômica no interior de cada complexo, do ponto de vista agropecuário.
e) a especialidade do processo socioeconômico, considerando a gênese histórica de cada complexo.


03 Questão - (Pucmg 99) Refere-se às grandes regiões geoeconômicas brasileiras:

I. A Amazônia é a região mais extensa e com a paisagem menos modificada do espaço geográfico brasileiro; atualmente, é pólo de atração populacional.
II. O Nordeste, antiga área de ocupação, hoje é pólo de repulsão demográfica, devido à estagnação da economia na maior parte do espaço e à falta de eficazes programas governamentais e empresariais.
III. O Centro-Sul tem perdido significativos índices de sua produção agrícola e industrial para as novas fronteiras agrícolas e pólos de desenvolvimento subsidiados porSuperintendências Regionais.

a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se todas as afirmativas estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem incorretas.

4 Questão - (Ufsm 2003) Sobre as três regiões geoeconômicas do Brasil, assinale verdadeira (V) ou falsa (F) nas alternativas a seguir.

( ) Cada complexo regional tem características importantes em comum que ultrapassam as divisões político-administrativas dos estados.
( ) No complexo da Amazônia, destaca-se a capital Belém que, na tipologia de cidades, é classificada como metrópole regional e, no modelo informacional, é avaliada como metrópole nacional.
( ) O Centro-Sul, juntamente com a faixa litorânea do território brasileiro, detém as principais cidades do país.
( ) No Nordeste, estão localizadas nove metrópoles regionais que exercem seu poder de polarização apenas em escala regional.
( ) A presença de Brasília, situada ao norte da região Centro-Sul, facilita a integração entre os complexos regionais e favorece o intenso turismo serrano na área.

A seqüência correta é
a) V - V - V - F - F.
b) F - V - F - V - F.
c) F - F - F - V - V.
d) F - V - V - V - F.

5 Questão - (Pucpr 2003) O mapa a seguir diferencia-se da conhecida divisão regional do IBGE para o território brasileiro. Esse novo mapa tem sido cada vez mais utilizado para representar os grandes contrastes entre as diferentes regiões do país.




Leia as afirmativas que se relacionam com os diferentes complexos regionais do país e assinale a alternativa correta:

I - A Amazônia, em função de sua grande superfície e devido a sua baixa ocupação demográfica, não apresenta áreas de conflitos fundiários.

II - Há muitas décadas o Nordeste tem se caracterizado como região de grande dinâmica populacional, através de migrações intra-regionais, em especial do sertão para o litoral e como fornecedora de mão-de-obra para outras regiões, com destaque para o Centro-Sul.

III - O Centro-Sul, embora também seja palco de graves contrastes sociais, possui a maior concentração do PIB do país, uma vez que aí se encontram os principais pólos industriais e centros financeiros do Brasil.

a) Apenas I está correta.
b) Apenas II está correta.
c) Apenas III está correta.
d) I e II estão corretas.
e) II e III estão corretas.

6 Questão - (Pucmg 2003) Considere os três grandes complexos regionais geoeconômicos do Brasil:
1 - Amazônia 2 - Nordeste 3 - Centro-Sul

Numere os parênteses abaixo de acordo com os elementos que identificam cada um dos complexos e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta a numeração CORRETA encontrada.

( ) Ocorre um processo de desconcentração econômica no seu espaço regional, fortalecendo as cidades médias com a instalação de centros de pesquisa e implantação de grandes empresas.
( ) Suas atividades produtivas baseiam-se na agricultura e no extrativismo mineral e vegetal.
( ) A criação de grandes projetos da irrigação tem beneficiado majoritariamente grandes grupos empresariais, às custas de pequenos produtores rurais.
( ) Aprofunda-se a integração de sub-regiões voltadas para o desenvolvimento de complexos agroindustriais, favorecidos pelo dinamismo industrial.
a) 1 - 2 - 3 - 3
b) 2 - 3 - 1 - 2
c) 3 - 1 - 2 - 3
d) 2 - 1 - 3 - 2

7 Questão - (Uel 2001) "O geógrafo Pedro Pinchas Geiger propôs, em 1967, a divisão regional do Brasil em três regiões geoeconômicas ou complexos regionais (...). Essa divisão regional tem por base as características Geoeconômicas e a formação histórico-econômica do Brasil. (...)"
(ADAS, M. "Geografia: o Brasil e suas regiões geoeconômicas". São Paulo: Moderna, 1996. p. 52 e 67.)
Aos complexos regionais da Amazônia, do Nordeste e do Centro-Sul, propostos por Geiger, podem-se atribuir, respectivamente, as seguintes caracterizações:
a) Povoado no período colonial - industrializado - de baixa densidade demográfica.
b) De agricultura tecnificada - de atração de mão-de-obra - de predomínio de população rural.
c) De pequenas propriedades rurais - de industrialização tradicional - de economia extrativa.
d) De expansão da fronteira agrícola - colonizado através da economia açucareira – o mais industrializado e urbanizado.
e) De integração dos povos da floresta - de economia agropecuária moderna - de expulsão de mão-de-obra.

8 Questão - (Ufpel) O sistema de organização político-administrativa do Brasil, desde o descobrimento até a atualidade, apresentou variações, evidenciadas, por exemplo, nas capitanias hereditárias, no governo geral, na monarquia, no império e na república. Um dos problemas verificados na divisão do território tem sido a multiplicação de estados, motivada pela necessidade de acomodar interesses políticos das oligarquias que continuam desequilibrando o sistema representativo, favorecendo os estados do Norte e do Nordeste, tradicionais redutos políticos de elites agrárias.


Com base nas informações anteriores e em seus conhecimentos sobre o assunto, é correto afirmar que
a) os limites da região geoeconômica Amazônia praticamente coincidem com os da Região Norte do IBGE. Trata-se de uma região de grande população absoluta - apesar da baixa densidade demográfica – que apresenta um crescimento na industrialização, sobretudo no setor de mineração.
b) a região geoeconômica Nordeste é caracterizada por uma homogeneidade natural marcada pela seca. É uma região que concentra um grande contingente populacional e que se constitui em uma “região-problema”, em face das graves dificuldades sociais e econômicas que apresenta.
c) a região geoeconômica Centro-Sul abrange as duas porções mais industrializadas do país (Sudeste e Sul) e as áreas de economia mais dinâmica da região Centro-Oeste (de acordo com o IBGE): sul de Tocantins, norte de Goiás e parte de Minas Gerais.
d) parte do norte do estado de Minas Gerais – porção semi-árida, de economia pouco dinâmica – integra o complexo regional do Nordeste. O restante desse estado integra o complexo regional Centro-Sul, que também é composto por parte de Tocantins (Região Norte) e parte de Mato Grosso, (Região Centro-Oeste).
e) a área afetada por secas periódicas, no Meio Norte da região geoeconômica Nordeste, constitui o “Polígono das Secas”. Nessa área, funciona a chamada indústria da seca, como ficou conhecida a prática de políticos e fazendeiros para obter lucros e vantagens pessoais com esse flagelo.

9 Questão - (Facasper) No final da década de 1990, foi proposta uma nova regionalização para o país, conforme se pode observar abaixo.


(Santos, Milton & Silveira, Maria Laura. O Brasil: Território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2001. p.308)

Essa divisão regional foi realizada a partir de critérios
a) morfoestruturais e climáticos, sendo que 1 corresponde à região de grandes rios e terras baixas florestadas que ainda permanecem com grandes espaços praticamente intocados.
b) de planejamento estratégico, sendo que 2 corresponde à região com maior número de estudos e políticas de intervenção, a exemplo do recente projeto de transposição das águas do rio São Francisco.
c) de concentração de meios técnico-científicos e de difusão de informações, sendo que 3 corresponde à região que concentra maior número de atividades associadas ao processo de globalização.
d) relacionados à biodiversidade, sendo que 1 e 4 são regiões que se destacam pela grande variedade de animais e formações vegetais, a exemplo da floresta Amazônica, do Cerrado e do Pantanal.
e) político-administrativos, sendo que 2 e 3 são regiões que englobam mais da metade dos eleitores do país e, portanto, usufruem de maior representatividade popular no Congresso Nacional.
10- RETIRADA POR ESTAR REPETIDA

11 Questão - (Fuvest 98) A divisão do território brasileiro em 3 grandes complexos regionais -Amazônia, Nordeste e Centro-Sul - tem a vantagem de caracterizar
a) a Amazônia, com seus recursos explorados a partir de um planejamento global do Estado.
b) o Nordeste, como um pólo de atração demográfica, em decorrência do turismo.
c) o Centro-Sul, como região socioeconômica de poucos contrastes internos.
d) a homogeneidade econômica no interior de cada complexo, do ponto de vista agropecuário.
e) a especialidade do processo socioeconômico, considerando a gênese histórica de cada complexo.

12 Questão - (Pucmg 99) Refere-se às grandes regiões geoeconômicas brasileiras:
I. A Amazônia é a região mais extensa e com a paisagem menos modificada do espaço geográfico brasileiro; atualmente, é pólo de atração populacional.
II. O Nordeste, antiga área de ocupação, hoje é pólo de repulsão demográfica, devido à estagnação da economia na maior parte do espaço e à falta de eficazes programas governamentais e empresariais.
III. O Centro-Sul tem perdido significativos índices de sua produção agrícola e industrial para as novas fronteiras agrícolas e pólos de desenvolvimento subsidiados porSuperintendências Regionais.
a) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
b) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.
c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.
d) se todas as afirmativas estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem incorretas.
13, Questão - (Unesp 2003) Em maio de 1969, foi aprovada a divisão regional do Brasil em cinco grandes regiões, para fins estatísticos e didáticos. Mais modernamente, o espaço geográfico brasileiro foi dividido em três grandes unidades territoriais. Para estas duas divisões, os critérios utilizados foram, respectivamente:

a) político-administrativo e econômico-fiscal.
b) geoeconômico e político-administrativo.
c) econômico e político-administrativo.
d) político-administrativo e geoeconômico.
e) administrativo e econômico-fiscal.
14 Questão - (Ufg) Observe a figura a seguir:

O critério adotado, na divisão regional descrita no mapa, tem por referência
a) a base física territorial, onde se destacam as bacias hidrográficas.
b) os aspectos demográficos, considerando-se a distribuição da população brasileira.
c) o setor secundário, mediante o número de estabelecimentos industriais.
d) as características socioeconômicas, relativas à população e às atividades produtivas.
e) os elementos de ordem natural, relacionados aos tipos climáticos.

15 Questão - (UNIFENAS) O mapa a seguir apresenta a proposta de regionalização do Brasil baseada em três grandes complexos regionais ou regiões geoeconômicas.


A regionalização proposta no mapa

I) adota exclusivamente o critério político-administrativo, e suas fronteiras coincidem com as fronteiras dos estados.
II) utiliza critérios abrangentes como o processo de formação histórico e econômico do Brasil, associado à modernização brasileira, através de suas atividades produtivas;
III) desconsidera os limites entre os estados como estratégia de valorização da organização político-administrativa proposta pelo IBGE, em 1969, para a criação da chamada região concentrada.
IV) engloba uma porção do norte de Minas Gerais no complexo nordestino, tendo em vista suas características semiáridas e o seu baixo dinamismo econômico regional.
V) inclui o estado do Maranhão, em sua totalidade, no Complexo Amazônico.

Estão corretas apenas
a) I e II.
b) II e IV.
c) III, IV e V.
d) IV e V.
e) I, II, III e IV.
16 Questão - Observe a figura a seguir:


O critério adotado, na divisão regional descrita no mapa, tem por referência:
(A) a base física territorial, onde se destacam as bacias hidrográficas.
(B) os aspectos demográficos, considerando-se a distribuição da população brasileira.
(C) o setor secundário, mediante o número de estabelecimentos industriais.
(D) as características socioeconômicas, relativas à população e às atividades produtivas
17 Questão - A divisão regional do Brasil em três complexos geoeconômicos tem as características a seguir,
EXCETO:
(A) Explica melhor o processo de formação histórico-territorial.
(B) Permite observar as relações do espaço cada vez mais integrado física e economicamente.
(C) Considera os limites estaduais, acompanhando os aspectos mais marcantes das áreas.
(D) Possibilita determinar áreas deprimidas e é fundada no conceito de regiões naturais
18 Questão - O Brasil é um dos maiores países do mundo em extensão territorial. Algumas Unidades de Federação possuem uma área equivalente à de vários países europeus. Além disso, no aspecto físico, encontramos diversos tipos de climas, relevo, solo e vegetação, além de que existem outras diferenças oriundas das diversas formas do homem se relacionar com a natureza. Esses fatos contribuem para explicar as grandes diferenças regionais do Brasil.
Observe o mapa abaixo. Ele representa uma das divisões regionais do Brasil. Analise-o e identifique, nas afirmativas abaixo, aquela que CONTRADIZ essa divisão regional.



(MAGNOLI, Demétrio; ARAUJO, Regina. Geografia Geral e
Brasil: Paisagem & Território. São Paulo: Moderna, 1997, p.149)

A) Essa divisão regional do Brasil foi elaborada pelo geógrafo Pedro Geiger. Ao propor essa divisão, Geiger considerou as características econômicas, resultado da integração econômica das regiões, principalmente pelo processo de industrialização no centro-sul.
B) Essa regionalização tomou como critérios básicos, os elementos naturais humanos e econômicos, bem como a delimitação político-administrativa dos estados integrantes de cada uma das regiões.
C) Essa divisão regional leva em conta os elementos naturais, humanos e econômicos, desprezando os limites político-administrativos dos estados.
D) Essa regionalização atende aos critérios geoeconômicos e às técnicas de regionalização que associam os traços comuns entre as porções territoriais de acordo com a formação histórico-econômica do Brasil.

19 (Uel) No Brasil Colônia, a pecuária teve um papel decisivo na
a) ocupação das áreas litorâneas.
b) expulsão do assalariado do campo.
c) formação e exploração dos minifúndios.
d) fixação do escravo na agricultura.
e) expansão para o interior.

20 (Cesgranrio-RJ) A ocupação do território brasileiro, restrita, no século XVI, ao litoral e associada à lavoura de produtos tropicais, estendeu-se ao interior durante os séculos XVII e XVIII, ligada à exploração de novas atividades econômicas e aos interesses políticos de Portugal em definir as fronteiras da colônia.
As afirmações abaixo relacionam as regiões ocupadas a partir do século XVII e suas atividades dominantes.
1) No vale amazônico, o extrativismo vegetal – as drogas do sertão – e a captura de índios atraíram os colonizadores.
2) A ocupação do Pampa gaúcho não teve nenhum interesse econômico, estando ligada aos conflitos luso-espanhóis na Europa.
3) O planalto central, nas áreas correspondentes aos atuais estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso, foi um dos principais alvos do bandeirismo, e sua ocupação está ligada à mineração.
4) A zona missioneira no Sul do Brasil representava um obstáculo tanto aos colonos, interessados na escravização dos indígenas, quanto a Portugal, dificultando a demarcação das fronteiras.
5) O Sertão nordestino, primeira área interior ocupada no processo de colonização, foi um prolongamento da lavoura canavieira, fornecendo novas terras e mão de obra para a expansão da lavoura.

As afirmações corretas são:

a) somente 1, 2 e 4.
b) somente 1, 2 e 5.
c) somente 1, 3 e 4.
d) somente 2, 3 e 4.
e) somente 2, 3 e 5.

Letra C. Analisando cada uma das alternativas disponíveis, vemos que outras atividades econômicas se desenvolveram na medida em que a ocupação do território se desdobrava. No caso dessa questão, vemos o correto destaque dado às atividades extrativistas na região Norte do país; à ocupação das regiões de Minas e Centro-Oeste (Goiás e Mato Grosso) ligada à exploração aurífera; e aos entraves que marcaram a ocupação do Sul na medida em que os missionários combatiam a escravização dos nativos.

21((Fuvest-SP) Os fatores que levaram ao desenvolvimento e à ampliação das atividades econômicas periféricas da colônia, tais como, a pecuária, o tabaco, as drogas do sertão e mesmo o pau-brasil, em detrimento da lavoura de cana-de-açúcar, após a expulsão dos holandeses, em 1654, foram:

a) a criação de um mercado interno fomentado pelo descobrimento das minas de ouro no final do século XVI e sua ampliação para as cidades litorâneas da colônia.
b) a inversão significativa da utilização da mão de obra escrava pela mão de obra livre na região das minas, criando, assim, um mercado consumidor expressivo.
c) estagnação econômica do Centro-Oeste, em função do renascimento agrícola no Nordeste, ao longo do século XVII.
d) o acompanhamento destas atividades, primeiro como complemento da atividade açucareira e, posteriormente, como núcleos abastecedores da atividade mineradora e seus desdobramentos.
e) todas as alternativas anteriores estão corretas.
Letra D. Observando o desenvolvimento das chamadas atividades periféricas ou complementares, notamos que a sua sustentação se deu em função da paulatina formação de um mercado consumidor interno interessado na compra e obtenção desses produtos. Sem dúvida, tais atividades inicialmente não foram acompanhadas de perto pela administração colonial, para só depois ocuparem o posto de sólido pilar na organização da economia brasileira.

22, (Ufpb 2007) Observe o mapa.



No mapa, verifica-se que a ocupação do Brasil, no Período Colonial, privilegiou o litoral face à sua posição em relação ao Oceano Atlântico, que funcionava como via de comunicação com Portugal. Posteriormente, esse movimento de ocupação estendeu-se para o interior do continente, sendo reconhecido pelos Tratados de Madri e de Santo Ildefonso, com base nos princípios do 'Uti Possidetis' (quem tem a posse tem o domínio). Em relação a esse movimento de ocupação do território brasileiro, é correto afirmar:
a) O Vale do São Francisco serviu de rota para a penetração dos bandeirantes, devido à existência de recursos minerais, principalmente o manganês.
b) O movimento das bandeiras, mesmo penetrando o interior de São Paulo, conseguiu despovoar outras áreas como o Rio de Janeiro, situado na região Centro-Sul.
c) Algumas áreas, durante o movimento de interiorização no Brasil, no século XIX, esvaziaram-se logo após o esgotamento dos recursos naturais, a exemplo das jazidas minerais.
d) O negro teve grande importância no movimento de penetração no território brasileiro quando da ocupação em direção à Amazônia.
e) O litoral foi a região mais densamente povoada devido, principalmente, ao clima ameno e à existência de portos para o escoamento da produção da pecuária.

23. (Uff 2007) O texto a seguir questiona o uso de uma expressão que faz parte das representações geográficas do Brasil.
DO CHUÍ AO OIAPOQUE
Me desculpem a maneira de escrever quando se trata de situar geograficamente nosso país. Todo mundo, em todos os cursos primários, quando quer se referir ao Brasil todo, ou quando qualquer demagogo em véspera de eleição quer bancar o patriota, começa sua aula ou seu discurso assim: "Brasileiros, com a mesma franqueza com que me habituei a falar-vos do Oiapoque ao Chuí...". E o cara recomeça... "somos um todo". E por aí vai o negócio. De norte para sul.
Eu também, que não posso deixar de ser provinciano porque sou brasileiro e adoro meu país, tenho a mania de inverter os pontos cardeais por puro patriotismo de bairro, de província. Ao contrário, jamais falei ou falarei do Oiapoque ao Chuí. Morro dizendo: do Chuí ao Oiapoque. Paciência. Como nasci no Rio Grande, é ali que eu acho que começa o Brasil.
Adaptado de João Saldanha, "Vida que Segue", Nova Fronteira, 2006, p. 118 (publicado originalmente em "O Globo", 17/03/1970).

Tendo em vista o questionamento apresentado, assinale a opção que melhor explica a atitude do autor ao inverter a consagrada expressão "Do Oiapoque ao Chuí".

a) Preocupação em corrigir os pontos extremos do País
b) Precariedade de conhecimento geográfico do Brasil
c) Manifestação de uma identidade regional
d) Inconformismo quanto à vulgarização da linguagem geográfica
e) Reação política contra o uso patriótico do discurso geográfico
24. (Ufes 2007) "Urbanização é o processo de crescimento da população urbana em ritmo mais acelerado que o do crescimento da população rural, ou seja, é o resultado da transferência da população rural para o meio urbano. Esse processo sinaliza a transição de um padrão de vida econômica apoiado na produção agrícola fechada e auto-suficiente para outro, baseado na indústria, no comércio e nos serviços."
(MAGNOLI, D.; ARAÚJO, R. "Projeto de ensino de Geografia". São Paulo: Moderna, 2004. p. 166.)

O geógrafo Milton Santos, a partir de seus estudos sobre a difusão do meio técnico-científico-informacional no território brasileiro, propôs uma divisão regional para o Brasil. Cada região apresenta características diferenciadas no processo de urbanização, como está especificado a seguir:

I - Na região "a", a urbanização é dispersa, ou seja, há numerosos núcleos urbanos, mas as taxas de urbanização são baixas, o que se deve à baixa mecanização do território.
II - Na região "b", a urbanização se deu recentemente e de forma intensa, já que acompanhou a implantação de sistemas econômicos modernos.
III - Na região "c", área com a maior dinâmica industrial, financeira e de circulação, a urbanização é antiga e intensa, fruto do processo histórico de mecanização do território.
IV - Na região "d", a tendência à urbanização é menor. Há poucas cidades que estabelecem as relações desta região com o restante do território nacional.

As regiões "a", "b", "c" e "d" são, respectivamente,
a) Centro-Oeste - Nordeste - Sudeste - Concentrada.
b) Nordeste - Concentrada - Centro-Sul - Amazônia.
c) Centro-Sul - Nordeste - Concentrada - Norte.
d) Nordeste - Centro-Oeste - Concentrada - Amazônia.
e) Concentrada - Norte-Nordeste - Sul-Sudeste - Centro-Oeste.

Sobre disputas territorias
Acre
25. (FGV) As secas e o apelo econômico da borracha — produto que no final do século XIX alcançava preços altos nos mercados internacionais — motivaram a movimentação de massas humanas oriundas do Nordeste do Brasil para o Acre. Entretanto, até o início do século XX, essa região pertencia à Bolívia, embora a maioria da sua população fosse brasileira e não obedecesse à autoridade boliviana. Para reagir à presença de brasileiros, o governo de La Paz negociou o arrendamento da região a uma entidade internacional, o Bolivian Syndicate, iniciando violentas disputas dos dois lados da fronteira. O conflito só terminou em 1903, com a assinatura do Tratado de Petrópolis, pelo qual o Brasil comprou o território por 2 milhões de libras esterlinas.
Disponível em: www.mre.gov.br. Acesso em: 03 nov. 2008 (adaptado).

Compreendendo o contexto em que ocorreram os fatos apresentados, o Acre tornou-se parte do território nacional brasileiro

a) pela formalização do Tratado de Petrópolis, que indenizava o Brasil pela sua anexação.
b) por meio do auxílio do Bolivian Syndicate aos emigrantes brasileiros na região.
c) devido à crescente emigração de brasileiros que exploravam os seringais.
d) em função da presença de inúmeros imigrantes estrangeiros na região.
26 (Ufpel) Enquanto durou, o ciclo da borracha (1890-1910) promoveu o enriquecimento da região amazônica, na época o único produtor desse material no mundo.
Em 1876, sementes da seringueira brasileira foram transplantadas para as colônias britânicas do sudeste asiático, e logo sua produção superou a do Brasil.

Analise as afirmativas sobre a cultura da borracha no Brasil.
I. A atual posição do Brasil, de país urbano industrial, faz com que a borracha não esteja entre os produtos de extrativismo vegetal que representam uma importante atividade econômica para a população amazônica.
II. A necessidade da borracha como matéria-prima das fábricas europeias, em plena Revolução Industrial, criou uma aristocracia rural e transformou cidades, como Manaus, em importantes polos econômicos e culturais na Amazônia.
III. Durante a 2a Guerra Mundial, a borracha encontrou uma nova fase de produção, abastecendo a indústria estadunidense, o que conferiu destaque para a Amazônia. Depois disso, a região produtora de borracha no Brasil também voltou a chamar a atenção com a morte do seringalista Chico Mendes, em 1988.
IV. Atualmente a região amazônica não apresenta focos de violência, e a borracha atende as necessidades internas de consumo, sem precisar de importação, apesar de ser extraída de forma rudimentar e ser uma atividade que subsiste em condições adversas.
V. Na época da riqueza dos seringais, foram gerados muitos conflitos de fronteiras entre Brasil e Bolívia, os quais só foram resolvidos através do acordo estruturado pelo diplomata Barão de Rio Branco. Esse acordo deu ao Brasil o controle sobre as florestas no Acre.

Estão corretas apenas
a) I, III e IV. b) I, II e III. c) II, III e V.
d) I, IV e V. e) II, IV e V.

GABARITO

1D...2-E ..3A ... 4A 5E...6C...7D...8D...9C...10D
...11E...12ª...13D...14D...15B...16D...17C...18B...
19E...20C...21D...22C...23C...24D...25C

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